sábado, 2 de abril de 2011

06. Modelos de empresas

12/04/11 - 06. Modelos da empresa capitalista liberal e social / Modelos da empresa do trabalho solidário (ALONSO, LOPEZ, CASTRUCCI, 2008, 154-171);

36 comentários:

  1. Juliana Natália de O. Silva8 de abril de 2011 às 22:17

    Modelos da empresa capitalista liberal e social/Modelos da empresa do trabalho solidário.

    “Também na ciência ética fala - se de modelos éticos, porém é preciso recordar desde logo que a transcendência da Ética impede sua real submissão a modelos.” (Alonso, Lopez, Castrucci, 2008, 154).
    “Evidentemente, é difícil que empresas sigam ou se enquadrem integralmente num ou noutro modelo. Muitas delas se comportam segundo um modelo em certas decisões, enquanto noutras decisões seguem o outro, ou ainda não seguem nenhum desses modelos. Mas do ponto de vista acadêmico, é interessante e eficiente utilizar tais modelos como se fossem paradigmas.” (Alonso, Lopez, Castrucci, 2008, 155).
    “No modelo capitalista liberal os valores éticos são relativos; são praticados ou não conforme sua contribuição para o lucro. Não são valores absolutos, que se devam praticar sempre.” (Alonso, Lopez, Castrucci, 2008, 156).
    “Na prática, a atenção concentrada no lucro máximo obscurece os reais dilemas entre metas de vendas, de faturamentos e de lucros versus os valores das pessoas. Quem costuma vencer nestes casos são aquelas metas.” (Alonso, Lopez, Castrucci, 2008, 157).
    “Trata-se de um abrandamento do modelo liberal, pois ultrapassa o egoísmo e o interesse próprio, da maior atenção à pessoa, a sua natureza e dignidade.” (Alonso, Lopez, Castrucci, 2008, 159).
    “É oportuno esclarecer que o qualificativo social, adotado no nome capitalista social do modelo, nada tem a ver com socialismo – tem sim a ver com a tomada de consciência do caráter social do ser humano.” (Alonso, Lopez, Castrucci, 2008, 159).
    “Tanto a teoria quanto a prática do modelo ético da empresa capitalista social apresentam certa coerência com os princípios e valores éticos clássicos da pessoa e com o bem comum.” (Alonso, Lopez, Castrucci, 2008, 161).
    O Código de Ética da J&J dizia: “Cremos que a nossa primeira responsabilidade é para com os médicos, enfermeiras e pacientes, para com as mães e os pais e com todos os que utilizam nossos produtos e serviços. Para atender as suas necessidades, tudo o que fazemos deve ser da mais alta qualidade...” (Alonso, Lopez, Castrucci, 2008, 163).
    Fazendo uma ultima análise sobre então os princípios da ética social, ou seja, bem comum como a prioridade do trabalho sobre o capital e em especial o principio da dignidade da pessoa.
    Sabemos que é importante também observar que alguns empreendimentos de trabalho solidário, e não concebidos ou idealizados intelectualmente, estes foram percebidos em algumas organizações existentes, são elas reais e criadas e também mantidas por pessoas de ação, muitas vezes por pessoas, homens de negócios e também por pensadores.
    È natural do ser humano a atividade humana do trabalho, o ser humano é um ser que alem de ativo e também um ser social, e sabe se que um dos melhores planejamentos éticos não se baseiam só em sucesso e ganho material, mais sim o melhor planejamento significa ter segurança total, buscando o melhor caminho e assim alcançar resultados satisfatórios para todos em um sentido geral.

    ResponderExcluir
  2. FRANCELINA AZAMBUJA9 de abril de 2011 às 18:01

    Modelos da empresa capitalista liberal e social/ Modelos da empresa do trabalho solidário

    “O objetivo principal do comportamento da empresa, o que mais lhe interessa, é o lucro, o lucro Maximo”. (ALONSO, 2008 p.156).
    “Pois uma empresa bem-sucedida em termos de retorno não beneficia somente acionista, mas também clientes, fornecedores, empregados e a sociedade em geral, através dos impostos pagos”. (ALONSO, 2008 p.156), ou seja, se a empresa obtiver crescimento, todos que estão participando junto a ela, também irão ocorrer um crescimento pessoal tanto pode ser no aumento de profissional em seu departamento ou no crescimento financeiro.
    “No modelo capitalista liberal os valores éticos são relativos; são praticados ou não conforme sua contribuição para o lucro, não são valores absolutos, que se devam praticar sempre”. (ALONSO, 2008 p.156).
    O modelo capitalista liberal na concepção de alguns pode ser considerado ético e de outros não éticos, pois este modelo visa muito o lucro total de sua empresa, tanto que esteja dentro da lei, mas muitas vezes nem sempre o que esta na lei é ética para todos, portanto, a empresa se preocupa muitos com suas metas a cumprir passando por cima muitas vezes da ética.
    “A empresa capitalista social trata-se de um abrandamento do modelo liberal, pois ultrapassa o egoísmo e o interesse próprio, dá maior atenção é pessoa, á sua natureza e dignidade”. (ALONSO, 2008 p.159).
    O modelo capitalista social é bem diferente do modelo liberal pelos motivos que o social visa trabalhar com produtos e serviços de alta qualidade visando a satisfação do cliente busca um lucro satisfatório para todos, mas não é como o liberal que o lucro total é prioridade, ambos procuram trabalhar dentro da lei, o social busca a satisfação de seus funcionários , visa muito a sua honestidade e solidariedade entre todos.
    O modelo do trabalho solidário funciona como se fosse uma cooperativa onde tudo é de todos, os trabalhadores procuram ajudar uns aos outros, o lucro não é prioridade e sim o bem-estar de todos, e os trabalhadores tem acessos a parte financeira onde sabe o quanto lhe tem direito.

    ResponderExcluir
  3. Luzia da Silva Ferreira - 8 periodo9 de abril de 2011 às 23:40

    Modelo da Empresa Capitalista Liberal

    Modelos são maneiras de representar a realidade, amplamente desenvolvidos pelas ciências.
    Os pontos fundamentais da teoria de Hobbes que estão neste modelo ético empresarial dos tempos atuais são os seguintes:os seres humanos são essencial e naturalmente egoístas, anti-sociais; eles sempre agem em função de seus interesses, sendo o mais importante o da sua autopreservação; embora os homens se sintam no direito de buscar o que lhes interessa, de que adiante ter o direito sem ter o poder para fazê-lo respeitado? Por isso, o poder deve ser igualmente desejado; seres humanos vivem numa guerra permanente, de todos contra todos; os homens são levados a fazer um pacto, a favor da segurança de todos; e eles abrem mão de seus direitos e poderes e individuais em favor de um soberano, que terá a função de garantir a paz e a segurança de todos os cidadãos, através das leis e do poder de sanção.
    Características do modelo: primeiro, o objetivo principal do comportamento da empresa, o que mais lhe interessa, é o lucro, o lucro máximo; pois uma empresa bem-sucedida em termos de retorno não beneficia somente os acionistas, mas também clientes, fornecedores, empregados e a sociedade em geral, através dos impostos pagos.
    Segundo, como devem agir para alcançar este objetivo? Competindo de todas as formas possíveis.
    Terceiro, para o sucesso na competição é necessário que a empresa tenha poder econômico, político e social.
    Quarto, interessa e respeitas as leis, pois elas são a garantia da sobrevivência em meio à sociedade.
    Quinto, a empresa apenas aceita os valores ético tradicionais ( honestidade,justiça,solidariedade ), desde que não ameacem o lucro, ou desde que contribuam de alguma forma para eles.
    Na prática, a atenção concentrada no lucro máximo obscurece os reais dilemas entre metas de vendas, de faturamento e de lucros versus os valores das pessoas. Quem costuma vencer nestes casos são as metas.
    É um caminho em que não se ouve o cliente, não se respeita o empregado e se espreme nervosamente o fornecedor.
    Fornecedores tornam-se concorrentes, clientes optam por outra empresa, os acionistas são muito mais exigentes de uma contabilidade honesta. Grupos de consumidores e de ambientalistas aumentam seu ativismo. Empregados exigem participação na gestão e nos lucros, transparentemente apurados.
    Concluindo, tudo indica que é cada vez mais importante para a empresa pensar no longo prazo e evitar a prática desse modelo do interesse próprio.

    ResponderExcluir
  4. Luzia da Silva Ferreira - 8 periodo9 de abril de 2011 às 23:49

    Modelo da empresa capitalista social

    Surgiram as convenções, os contratos, os acordos e entendimentos entre as parte. Não foi uma incorporação livre e espontânea de princípios; foi conseqüência de pressões e questões sociais.
    O modelo aproveita-se, na atividade empresarial, “combinação coerente da motivação do lucro e dos valores altruístas que ajudam à confiança e à cooperação mútua”.
    O ser humano é natural e essencialmente social. Por isso, também na hora do trabalho, da atividade econômica ou profissional, eles se agrupam, estabelecem objetivos comuns e a atitude perante a lei deve ser de obediência e de superação.
    A empresa deve criar e entregar valores aos clientes, isto é, criar algo (produto ou serviço ) que beneficie os clientes; deve haver na atividade empresarial um lucro satisfatório como decorrência do trabalho; o meio deve ser a prática da colaboração mútua; agir dentro da lei e além dela; os valores éticos absolutos, também fazem parte no âmbito dos negócios, a honestidade, a transparência, a solidariedade etc.
    Tanto a teoria quanto a prática do modelo ético da empresa capitalista social apresentam certa coerência com os princípios e valores éticos clássicos da pessoa e com o bem comum.
    A empresa que segue esse modelo esforça-se por atender às necessidades e preferências do cliente, oferecendo crescente qualidade de produtos e serviços. Este comportamento não impede de buscar um lucro satisfatório, isto é, aquele imprescindível para a sobrevivência do negócio.

    ResponderExcluir
  5. Luzia da Silva Ferreira - 8 periodo10 de abril de 2011 às 00:01

    Modelo da empresa do trabalho solidário

    Os princípios da ética social condiz com: bem comum, prioridade do trabalho sobre o capital, solidariedade, subsidiariedade, especialmente sobre o princípio da dignidade da pessoa.
    É importante observar que os empreendimentos de trabalho solidário, em suas várias formas, não foram concebidas ou idealizadas intelectualmente; foram percebidos em organizações existentes, reais, criadas e mantidas por muitas pessoas de ação, por homens de negócio, e também por pensadores.
    Concretamente, hoje, o trabalho solidário está presente nos movimentos cooperativistas, no associativismo e nas sociedades de trabalho sem capital.
    A solidariedade constrói a felicidade e o bem-estar de todos nas organizações. O trabalho, portanto, para ser plenamente satisfatório, deve ser solidário.
    É evidente que por trás da solidariedade está atuante, o mandamento cristão do amor aos outros: “amem-se uns aos outro”.
    O traço forte desse modelo é a prioridade das pessoas sobre as coisas (bens de produção, ativos, patrimônio ) .
    Primeira: o reconhecimento da dignidade de todas as pessoas que se relacionam com o empreendimento – trabalhadores, consumidores, sócios, fornecedores, etc. Evitando prejudicá-las e, mais ainda, ajudando-as.
    Segundo: o estímulo aos tipos societários sem capital (cooperativas, sociedades simples de serviços, etc. )
    Terceiro: o fim da empresa não é lucro, mas o desenvolvimento das pessoas mediante a atividade que realiza e o atendimento à suas necessidades de educação e saúde, do seu bem-estar possível.
    Quarto: transparência absoluta, tanto nas decisões como na contabilidade, de maneira que todas as pessoas envolvidas tenham acesso a quanto tenham direito.
    A solidariedade, em especial nas situações difíceis, visando não deixar sem o necessário quem precisa. O lema é “todos por um”.

    ResponderExcluir
  6. Jacques Amâncio da Silva

    Modelos da empresa capitalista liberal e social / Modelos da empresa do trabalho solidário


    Modelos éticos é a maneira de representar a realidade, amplamente desenvolvidos pelas ciências; não são como às vezes se entende expressões de idéias a serem perseguidos, Como fundamentos de que os seres humanos são essencial e naturalmente egoístas anti-sociais; não estão preocupados com os outros e suas necessidades, eles sempre agem em função de seus interesses, sendo o mais importante o da sua autopreservação, os seres humanos vivem numa guerra permanente de todos contra um todos, os homens são levados a fazer um pacto, a favor da segurança de todos, eles abrem mão de seus direitos e poderes individuais em favor de um soberano.
    Concluindo, tudo indica que é cada vez mais importante para empresa pensar em longo prazo e evitar a prática desse modelo de interesse próprio. O modelo capitalista trata-se de um abrandamento do modelo liberal, pois ultrapassa o egoísmo e o interesse próprio, dá maior atenção á pessoa, à sua natureza e dignidade, Fundamentos importantes, como o ser humano é natural essencialmente social, cada individuo, enquanto a ser racional, busca objetivo pessoal, como meio para atingir os fins citados, os seres humanos estabelecem objetivos comuns, a atitude perante a lei deve ser obediência e de superação,
    Modelos da empresa do trabalho solidário correspondem de um lado, à primitiva e histórica tendência de organizar atividades econômicas a partir do trabalho, e não do capital. Sinais indicativos da centralidade do trabalho na economia as freqüentes referencias da literatura a expressões como capital humano, recursos humanos, capital tecnológico, dignidade da pessoa, empresa do conhecimento, empreendedorismo, por homens de negócios, e também por pensadores. Fundamento da solidariedade constrói a felicidade e o bem-estar de todos nas organizações, o trabalho, portanto, para se plenamente satisfatório, deve ser solidário. Algumas características é o reconhecimento da dignidade de todas as pessoas, o estimulo aos tipos societários sem capital, o fim da empresa não é lucro, mas o desenvolvimento das pessoas, transparência absoluta. Para parecer ético a empresa precisa do aprimoramento continua da responsabilidade ética, ver as virtudes pessoais, como honestidade, verdade e outros, e a solidariedade, em especial nas situações difíceis, visando não deixar sem o necessário quem precisa. Levando consigo o lema: ”Todos por um”.

    ResponderExcluir
  7. Cíntia Tamiko Nomizo10 de abril de 2011 às 20:29

    ALONSO, Félix Ruiz; LÓPEZ, Francisco Granizo; CASTRUCCI, Plínio de Lauro. Curso de ética em administração. São Paulo: Atlas, 2008.

    MODELO DA EMPRESA CAPITALISTA LIBERAL

    O modelo ético segundo Hobbes (203 apud ALONSO, LÓPEZ; CASTRUCCI, 2008, p.155) é: “primeiro, os seres humanos são essencial e naturalmente egoísta, anti-sociais; não estão preocupados com os outros e suas necessidades”; “segundo, eles sempre agem em função de seus interesses, sendo o mais importante o da autopreservação”; “terceiro, [...] o poder deve ser igualmente desejado”; “[...] quarto, os seres humanos vivem numa guerra permanente, de todos contra todos [...] O direito acaba sendo o direito do mais forte, mas quem se sente mais forte deve acautelar-se, pois está à mercê das astúcias dos mais fracos”, “quinto, os homens são levados a fazer um pacto, a favor da segurança de todos” e; “[...] sexto, eles abrem mão de seus direitos e poderes individuais em favor de um soberano”.
    Este modelo de empresa liberal tem como seu objetivo principal o lucro máximo, para isto este prega a competição entre empresas, das mais variadas formas, sendo que para isto a empresa necessita de poder (econômico, político e social), porém sem desrespeitar as leis, pois são elas que garantem a sua sobrevivência no mercado.

    MODELO DA EMPRESA CAPITALISTA SOCIAL

    O modelo da empresa capitalista social é “um abrandamento do modelo liberal, pois ultrapassa o egoísmo e o interesse próprio, dá maior atenção à pessoa, à sua natureza e dignidade” (p.159).
    Os principais princípios são: 1° todos os homens tem a necessidade de se relacionar, fazer parte de uma sociedade; 2º as pessoas travam uma busca incessante pela sua felicidade (auto-realização ou perfeição); 3º os indivíduos que possuem objetivos em comum se unem para conseguir alcançar determinados fins, que inclui o bem-estar social, que consequentemente, faz surgir a necessidade de se aplicar os valores da ética social; 4º todos os atos do s seres humanos devem estar em conformidade com a lei.
    Suas características são: “primeiro, a empresa deve criar e entregar valores aos clientes”, ou seja, satisfaça e traga benefícios a ele; “segundo, deve haver na atividade empresarial um lucro satisfatório como decorrência do trabalho, uma justa retribuição dos custos e dos riscos da atividade”; “terceiro, o meio deve ser a prática da colaboração mútua, com clientes, com fornecedores e com funcionários”; “quarto, agir dentro da lei e além dela”, isto é, fazer o necessário e se a empresa tiver condições, ela pode fazer um pouco mais pelas pessoas envolvidas; “quinto, são valores éticos absolutos [...] a honestidade, a transparência, a solidariedade etc., que devem ser respeitados mesmo que haja prejuízo financeiro” (p.161).

    ResponderExcluir
  8. Cíntia Tamiko Nomizo10 de abril de 2011 às 20:30

    ALONSO, Félix Ruiz; LÓPEZ, Francisco Granizo; CASTRUCCI, Plínio de Lauro. Curso de ética em administração. São Paulo: Atlas, 2008.

    MODELO DE EMPRESA DO TRABALHO SOLIDÁRIO

    “Corresponde, de um lado, a primitiva e histórica tendência de organizar a atividade econômica a partir do trabalho, e na do capital” e “[...] de outro lado, ao pensamento [...] que consiste basicamente na conscientização da primazia da pessoa” (p.164).
    “[...] os empreendimentos de trabalho solidário, [...] foram percebidos em organizações existentes, reais, criadas e mantidas por muitas pessoas de ação, por homens de negócio, e também por pensadores”. Suas características são: “primeira: o reconhecimento da dignidade de todas as pessoas que se relacionam com o empreendimento [...]”; “segunda: o estímulo aos tipos societários sem capital [...]”; “terceira: o fim da empresa não é o lucro, mas o desenvolvimento das pessoas mediante a atividade que realiza e o atendimento às duas necessidades de educação e saúde, do seu bem-estar possível”; “quarta: transparência absoluta, tanto nas decisões como na contabilidade, de maneira que todas as pessoas envolvidas tenham acesso a quanto tenham direito” (p.167).
    Por fim, “[...] o melhor planejamento ético, por si só, não implica sucesso nem ganho material. O melhor planejamento significa que, embora sem segurança total, se vai pelo melhor caminho, pela melhor forma de alcançar resultados satisfatórios para todos” (p.167).

    ResponderExcluir
  9. Wesley Cabral Fernandes Gonzaga10 de abril de 2011 às 20:54

    Modelos da empresa capitalista liberal e social / Modelos da empresa do trabalho solidário (ALONSO, LOPEZ, CASTRUCCI, 2008, 154-171)

    Para ALONSO (2008), fica evidenciado que empresas tem dificuldades em adotar modelos éticos, melhor dizendo, que adotem integralmente somente um tipo, é comum que as mesmas comportem e tomem decisões conforme o tipo das situações que ocorre, nunca adotando apenas um modelo fixo de ética.
    Apesar como lembra o autor que a na ciência ética transcende uma real submissão de modelos a serem seguidos, mas tendo em vista a visão acadêmica é notório e eficiente utilizar modelos como se fossem paradigmas.
    É oportuno esclarecer que o qualificativo social, adotado no nome capitalista social do modelo, nada tem a ver com socialismo – tem sim a ver com a tomada de consciência do caráter social do ser humano.(ALONSO, 2008, p. 159).
    Ainda o autor, tanto a teoria quanto a prática do modelo ético da empresa capitalista social apresentam certa coerência com os princípios e valores éticos clássicos da pessoa e com bem comum.
    Na visão capitalista liberal com certeza os valores éticos são relativos, ou seja, se serão praticados ou não, conforme sua contribuição para os lucros.
    Não são valores absolutos que devem ser seguidos ou praticados sempre, de acordo com o autor.
    Podemos dizer que na prática, a atenção das empresas em maximizar lucros, atingir metas escurece a visão da organização em relação aos valores das pessoas, onde geralmente sempre as metas e lucros vem em primeiro lugar.
    Isso foge de um modelo ético, pois ultrapassa o egoísmo e o interesse próprio, da maior atenção à pessoa, a sua natureza e dignidade (ALONSO, 2008, p. 159).
    É importante observar que os trabalhos solidários, não são concebidos ou idealizados individualmente, os mesmos foram percebidos em algumas organizações já existentes, elas são reais e desenvolvidas e também mantidas por pessoas de atitudes.

    ResponderExcluir
  10. JAQUELINE QUIM

    FICHAMENTO

    ALONSO, Félix Ruiz; LÓPEZ, Francisco Granizo; CASTRUCCI, Plínio de Lauro. Curso de ética em administração. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2008.


    MODELO DA EMPRESA CAPITALISTA LIBERAL/ MODELO DA EMPRESA CAPITALISTA SOCIAL

    Para Alonso; López; Castrucci (2008, p.154) “os modelos são maneiras de representar a realidade, amplamente desenvolvidos pelas ciências, não são como às vezes se entende, expressões de ideais a serem perseguidos”.
    Os autores se baseiam nos conceitos de Hobbes (2003) que estão neste modelo ético empresarial dos tempos atuais são: em primeiro, os seres humanos são essencial e naturalmente egoístas, anti-sociais, onde não estão preocupados com os outros e suas necessidades; em segundo, eles sempre agem em função de seus interesses, sendo o mais importante o da sua autopreservação; terceiro, embora os homens se sintam no direito de buscar o que lhes interessa, de que adianta ter o direito sem ter o poder para fazê-lo respeitado?; quarto, os seres humanos vivem numa guerra permanente, de todos contra todos; quinto, os homens são levados a fazer um pacto, a favor da segurança de todos; sexto, eles abrem mão de seus direitos e poderes individuais em favor de um soberano, que terá a função de garantir a paz e a segurança de todos os cidadãos (ALONSO; LÓPEZ; CASTRUCCI, 2008).
    As características do modelo têm como objetivo principal do comportamento da empresa, o que mais lhe da ênfase que é o lucro máximo, logo depois analisa-se como devem agir para alcançar este objetivo, para o sucesso na competição é necessário que a empresa tenha poder, econômico, político e social, interessa também respeitar as leis e por último a empresa deve apenas aceitar valores éticos tradicionais desde que não ameacem o lucro, ou que contribuam de alguma forma para ele, podem estes ser tratados, como um custo, que deve ser absorvido pelo cliente e não pelos acionistas.
    Segundo Alonso; López; Castrucci (2008, p.156) “no modelo capitalista liberal os valores éticos são relativos, são praticados ou não conforme sua contribuição para o lucro, não são valores absolutos, que devam praticar sempre”.
    Ao pensar na prática, a concentração no lucro esconde os reais dilemas que são encontrados entre metas de vendas, de faturamentos e de lucros versus os valores das pessoas, diante de todas evidencias nota-se que é cada vez mais importante paras as organizações realizarem planejamentos a longos prazos e evitar a prática desse modelo por interesses próprios.
    Conforme Alonso; López; Castrucci (2008, p.159) “o modelo da empresa capitalista é um abrandamento do modelo liberal, porque ultrapassa o egoísmo e o interesse próprio, dá maior atenção à pessoa e a sua natureza e dignidade”.
    As bases que fundamentam esse modelo são: o ser humano é natural e essencialmente social; cada indivíduo busca como objetivo pessoal sua auto-realização ou perfeição; os seres humanos estabelecem objetivos comuns, somente alcançáveis quando todos colaboram para o bem-estar social; a atitude perante a lei deve ser de obediência e de superação. Já as características fazem uma combinação dos valores altruístas com a motivação do lucro, onde a empresa deve criar e entregar valores aos clientes deve haver na atividade empresarial um lucro satisfatório, o meio deve ser a prática da colaboração mútua, agir dentro da lei e além dela e são os valores éticos absolutos no âmbito dos negócios (ALONSO; LÓPEZ; CASTRUCCI, 2008).
    O parecer ético mostrar que, a empresa segue esse modelo esforçando-se para atender às necessidades e preferências do cliente, oferecendo assim crescente qualidade de produtos e serviços, fica evidente que a prática da ética ocorrerá em maior ou menor grau, variando de empresa para empresa em função de diversos fatores tanto favoráveis como desfavoráveis.

    ResponderExcluir
  11. VIVIANE GONÇALVES DE MORAIS11 de abril de 2011 às 12:25

    FICHAMENTO 6 – Modelo da Empresa Capitalista Liberal

    Referência

    ALONSO, Félix Ruiz; LÓPEZ, Francisco Granizo; CASTRUCCI, Plínio de Lauro. Curso de ética em administração. São Paulo: Atlas, 2008.

    Conforme Hobbes (2003), modelo ético empresarial pode ser classificado como: “primeiro, os seres humanos são essencial e naturalmente egoísta, anti-sociais; não estão preocupados com os outros e suas necessidades”; o segundo, “eles sempre agem em função de seus interesses, sendo o mais importante o da sua autopreservação”; terceiro, “[...] busca o que lhes interessa”, “[...] o poder deve ser igualmente desejado”; o quarto, “os seres humanos vivem numa guerra permanente, de todos contra todos [...] O direito acaba sendo o direito do mais forte, mas quem se sente mais forte deve acautelar-se, pois está à mercê das astúcias dos mais fracos”, “o quinto, os homens são levados a fazer um pacto, a favor da segurança de todos” e finalizando; o sexto, ”eles abrem mão de seus direitos e poderes individuais em favor de um soberano, que terá a função de garantir a paz e a segurança de todos os cidadãos.” (HOBBES, 2003 apud ALONSO; LÓPEZ; CASTRUCCI, 2008, p.155).
    O objetivo principal do comportamento da empresa é o lucro, o lucro máximo.
    “Valores éticos podem ser tratados, neste modelo, como um custo que deve ser absorvido pelo cliente e não pelos acionistas”. “Valores éticos no modelo capitalista liberal são relativos; são praticados ou não conforme sua contribuição para o lucro, não são valores absolutos, que se devam praticar sempre”. (p.156).

    Modelo da Empresa Capitalista Social

    O modelo capitalista social “trata-se de um abrandamenti do modelo liberal, pois ultrapassa o egoísmo e interesse próprio, dá maior atenção à pessoa, à sua natureza e dignidade.” (p.159).
    Os princípios são: o primeiro “o ser humano é natural e essencialmente social; o segundo “busca como objetivo pessoal sua auto-realização ou perfeição (felicidade)”; o terceiro pessoas que buscam objetivos em comuns; o quarto “atitude perante a lei deve ser de obediência e de superação”.
    As características deste modelo são: primeira “a empresa deve criar e entregar valores aos clientes, satisfação”; segunda “deve haver na atividade empresarial um lucro satisfatório como decorrência do trabalho, uma justa retribuição dos custos e dos riscos da atividade”; terceira “o meio deve ser a pratica da colaboração mútua, com clientes, com fornecedores e com funcionários”; quarta “agir dentro da lei”; a quinta “são valores éticos como a honestidade, transparência entre outros que devem der respeitados mesmo que haja prejuízo financeiro”. (p.161).

    ResponderExcluir
  12. VIVIANE GONÇALVES DE MORAIS11 de abril de 2011 às 12:26

    Modelo da Empresa do Trabalho Solidário

    Referência

    ALONSO, Félix Ruiz; LÓPEZ, Francisco Granizo; CASTRUCCI, Plínio de Lauro. Curso de ética em administração. São Paulo: Atlas, 2008.

    “Corresponde, de um lado, a primitiva e histórica tendência de organizar a atividade econômica a partir do trabalho, e não do capital”. (p.164)
    “Os empreendimentos de trabalhos solidários, em suas várias formas, não foram concebidos ou idealizados intelectualmente; foram percebidos em organizações existentes, reais, criadas e mantidas por muitas pessoas de ação, por homens de negócios, e também por pensadores.” (p.165).
    Suas características são: primeira “reconhecimento da dignidade de todas as pessoas que se relacionam com o empreendimento”; segunda “o estímulo aos tipos societários sem capital”; terceira “o fim da empresa não é o lucro, mas o desenvolvimento das pessoas mediante a atividade que realiza e o atendimento às suas necessidades de educação e saúde. Do seu bem-estar possível”; quarta “transparência tanto nas decisões como na contabilidade, de maneira que todas as pessoas envolvidas tenham acesso a quanto tenham direito”. (p.167).
    “O melhor planejamento ético, por si só, não implica sucesso nem ganho material. O melhor planejamento significa que, embora sem segurança total, se vai pelo melhor caminho, pela melhor forma de alcançar resultados satisfatório para todos.”(p.167).

    ResponderExcluir
  13. Modelos de Empresas

    O autor inicia com a definição de modelos, que nada mais são que a busca de representar a realidade. A elaboração de modelos muito contribui para o desenvolvimento de uma ciência, porém como o termo ética é tratado de forma subjetiva não é possível construir modelos a serem seguidos.
    No entanto alguns autores citam uma evolução de modelos que estejam diretamente ligados a ética, o primeiro o modelo capitalista liberal, do interesse próprio e ética conveniada e por último o trabalho solidário. HOBEES (2003), menciona cinco pontos que estão no modelo ético empresarial na atualidade. Em fim os cinco abordam como as empresas na atualidade estão agindo, visando apenas lucros, agindo de forma egoísta, se esquecendo do mais importante que é o bem estar de todos, esse é o modelo capitalista em que as pessoas estão visando somente interesses próprios.
    O segundo modelo, denominado como capitalista social. Uma característica desse modelo é que ultrapassa a visão de lucro e o interesse próprio, dá maior atenção a pessoa, natureza e dignidade. Esse modelo pode ser considerado uma evolução do socialismo, em que estabelece o bem-estar mutua entre seus membros. Para maior compreensão desse modelo o autor cita algumas bases filosóficas e até algumas características especificas do modelo dentre elas entregarem valores aos clientes, lucro satisfatório, colaboração mutua, família e honestidade, transparência e solidariedade. Uma empresa que acompanha esse modelo se esforça para atender as necessidades dos clientes, característica de uma sociedade contemporânea.
    O terceiro modelo proposto pelo autor trata-se do modelo da empresa do trabalho solidário, caracterizados por empreendimentos de trabalho solidário, movimentos cooperativistas, no associativismo e nas sociedades de trabalho sem capital. Um exemplo desse modelo é a atividade desenvolvida pela Cáritas Internacionais instituição assistencialista. Esse modelo é o considerado pelo autor como o que mais proporciona o fortalecimento de comportamentos éticos.

    Ariovaldo da Silva.

    ResponderExcluir
  14. Modelo da empresa capitalista social

    A empresa que segue o modelo capitalista social ultrapassa o egoísmo e o interesse próprio, da maior atenção a pessoa, a sua natureza e dignidade, mas vale ressaltar, que o social aqui exposto não tem nada haver com o socialismo e sim com a tomada de consciência do caráter social do ser humano, pode-se então afirmar que esse modelo capitalista social é um modelo ético empresarial.
    São quatro bases filosóficas a se considerar nesse modelo:
    1) O ser humano é natural e essencialmente social (AQUINO, Shumma Theol). Isso pelo fato de que todos os seres humanos em praticamente todas as suas atividades são em grupo, devido à dependência física, psicológica, econômica e espiritual entre todos os seres humanos.
    2) Conseguir sua auto-realização, com base na adoção de valores éticos absolutos, com a qual alcançara sua verdadeira felicidade.
    3) Para atingir o bem-estar social e espiritual de todos, os seres humanos estabelecem objetivos comuns, somente alcançáveis quando todos colaboram para sua realização.
    4) Deve-se agir sempre dentro da lei, mas também alem dela, em situações nas quais os princípios e os valores éticos o exigem.
    Empresas que seguem o modelo capitalista social conseguem combinar valores altruístas com a motivação pelo lucro. Nele se inserem as políticas de programas de qualidade e de valorização do cliente. Para tanto a empresa deve basear-se em algumas filosofias:
    1) As empresas devem criar algo (produto ou serviço) que beneficie os clientes, que atenda alguma necessidade, promovendo o seu bem-estar e satisfação.
    2) Deve haver na atividade empresarial um lucro satisfatório como decorrência do trabalho, embora absolutamente necessário para a sobrevivência do negocio, os resultados financeiros, são apenas conseqüência do objetivo principal.
    3) A empresa deve buscar conhecer as necessidades e preferências dos clientes e oferecer-lhes o melhor, e jamais explorar a posição relativamente frágil dos mesmos.
    4) Agir dentro da lei e alem dela. Por exemplo, se a empresa tem condições de pagar um salário razoável, não é eticamente correto pagar apenas o solário mínimo.
    5) Respeitar os valores éticos absolutos, como a honestidade, transparência, solidariedade etc., mesmo que haja prejuízo financeiro.
    Pode-se afirmar que a empresa que segue o modelo ético capitalista social apresenta grande semelhança com os princípios e valores éticos clássicos da pessoa com o bem comum. E esse comportamento nada impede da empresa buscar um lucro satisfatório, desde que seguindo os valores do comportamento ético.

    Lilian Beatriz de Azevedo

    ResponderExcluir
  15. Modelo da empresa do trabalho solidário

    Pode-se definir empresa do trabalho solidário, aquela que rganiza as atividades econômicas a partir do trabalho, enao do capital.
    Hoje o trabalho solidário esta presente nos movimentos cooperativistas, no associativismo e nas sociedades de trabalho sem capital, no movimento do microcrédito, projetos alternativos comunitários (promovidos pela Cáritas Internationalis em regiões subdesenvolvidas em todos os países do mundo).
    Segundo Ruiz Alonso (2008, pg. 167) “O traço forte desse modelo é a prioridade das pessoas sobre as coisas” e desse principio decorrem naturalmente as seguintes características:
    1) Reconhecer a dignidade de todas as pessoas que se relacionam com o empreendimento – trabalhadores, fornecedores, sócios, fornecedores etc., evitando prejudicá-las, mais ainda, ajudando-as.
    2) Estimulo aos tipos societários sem capital (cooperativas, sociedades simples de serviços etc.)
    3) O fim da empresa não é o lucro, mas o desenvolvimento das pessoas mediante a atividade que realiza e o atendimento as suas necessidades de educação e saúde, do seu bem-estar possível.
    4) Transparência absoluta, tanto nas decisões como na contabilidade, de maneira que todas as pessoas envolvidas tenham acesso quanto tenham direito.

    Lilian Beatriz Azevedo

    ResponderExcluir
  16. Modelos da empresa capitalista liberal e social / Modelos da empresa do trabalho solidário

    Alonso; López; Castrucci (2008) diz:
    - Liberal
    Os modelos são maneiras de representar a realidade, amplamente desenvolvidos pelas ciências, não são como às vezes se entende, expressões de ideais a serem perseguidos. Segundo Hobbes (203 apud ALONSO, LÓPEZ; CASTRUCCI, 2008, p.155) o modelo etico é: 1º os seres humanos são essencial e naturalmente egoísta, anti-sociais; não estão preocupados com os outros e suas necessidades; 2º eles sempre agem em função de seus interesses, sendo o mais importante o da autopreservação; 3º, o poder deve ser igualmente desejado; 4º os seres humanos vivem numa guerra permanente, de todos contra todos, mas quem se sente mais forte deve acautelar-se, pois está à mercê das astúcias dos mais fracos; 5º os homens são levados a fazer um pacto, a favor da segurança de todos; e 6º, eles abrem mão de seus direitos e poderes individuais em favor de um soberano.
    - Social
    Surgiram as convenções, os contratos, os acordos e entendimentos entre as parte. Não foi uma incorporação livre e espontânea de princípios; foi conseqüência de pressões e questões sociais. Os principais princípios são: 1° todos os homens tem a necessidade de se relacionar, fazer parte de uma sociedade; 2º as pessoas travam uma busca incessante pela sua felicidade; 3º os indivíduos que possuem objetivos em comum se unem para conseguir alcançar determinados fins, faz surgir a necessidade de se aplicar os valores da ética social; 4º todos os atos dos seres humanos devem estar em conformidade com a lei. Sendo assim, As empresas devem criar algo, deve haver na atividade empresarial um lucro satisfatório como decorrência do trabalho, a empresa deve buscar conhecer as necessidades e preferências dos clientes e oferecer-lhes o melhor, agir dentro da lei e alem dela, Respeitar os valores éticos absolutos, como a honestidade, transparência, solidariedade etc., mesmo que haja prejuízo financeiro.
    -Solidario
    Os princípios da ética social condiz com: bem comum, prioridade do trabalho sobre o capital, solidariedade, subsidiariedade, especialmente sobre o princípio da dignidade da pessoa. Para parecer ético a empresa precisa do aprimoramento continua da responsabilidade ética, ver as virtudes pessoais, como honestidade, verdade e outros, e a solidariedade, em especial nas situações difíceis, visando não deixar sem o necessário quem precisa. Levando consigo o lema: ”Todos por um”.


    ,


    ALONSO, Félix Ruiz; LÓPEZ, Francisco Granizo; CASTRUCCI, Plínio de Lauro. Curso de ética em administração. São Paulo: Atlas, 2008

    ResponderExcluir
  17. Jakeline Matias Leonardi12 de abril de 2011 às 00:19

    ALONSO, Félix Ruiz; LÓPEZ, Francisco Granizo; CASTRUCCI, Plínio de Lauro. Curso de ética em administração. São Paulo: Atlas, 2008.

    MODELO DA EMPRESA CAPITALISTA LIBERAL

    “Modelos são maneiras de representar a realidade, amplamente desenvolvidos pelas ciências; não são, como às vezes se entende, expressões de idéias a serem perseguidos”. (p.154).
    Os pontos fundamentais da teoria de Hobbes que estão neste modelo ético empresarial dos tempos atuais são os seguintes (HOBBES, 2003): Primeiro, os seres humanos são essencial e naturalmente egoístas, anti-sociais; [...] Segundo, eles sempre agem em função de seus interesses; [...] Terceiro, o poder deve ser igualmente desejado; [...] Quarto, o direito acaba sendo o direito do mais forte; [...] Quinto, os homens são levados a fazer um pacto, a favor da segurança de todos; [...] Sexto, eles abrem mão de seus direitos e poderes individuais em favor de um soberano, que terá a função de garantir a paz e a segurança de todos os cidadãos, através das leis e do poder de sanção.
    O modelo contém algumas características que são: Primeira o objetivo principal é o lucro, o lucro máximo; Segundo, competindo de todas as formas possíveis; Terceiro, é necessário que a empresa tenha poder econômico, político e social; Quarto, interessa respeitar as leis, pois elas são a garantia da sobrevivência em meio à sociedade; Quinto, a empresa apenas aceita os valores éticos tradicionais, desde que não ameacem o lucro, ou desde que contribuam de alguma forma para ele.
    Ou seja, é cada vez mais importante para a empresa pensar no longo prazo e evitar a prática desse modelo do interesse próprio.

    JAKELINE MATIAS LEONARDI
    4ºANO ADM

    ResponderExcluir
  18. Jakeline Matias Leonardi12 de abril de 2011 às 00:36

    ALONSO, Félix Ruiz; LÓPEZ, Francisco Granizo; CASTRUCCI, Plínio de Lauro. Curso de ética em administração. São Paulo: Atlas, 2008.

    MODELO DA EMPRESA CAPITALISTA SOCIAL

    O modelo capitalista social “trata-se de um abrandamento do modelo liberal, pois ultrapassa o egoísmo e o interesse próprio, dá maior atenção à pessoa, à sua natureza e dignidade”. (p.159).
    “Essas pressões ou influencias (socialismo e justiça social) conduziram paulatinamente o ambiente empresarial a uma melhor relação entre o capital e aqueles dos quais se servia e aos que a empresa servia”. (p.159). Com isso, surgiram as convenções, os acordos, os contratos, etc.
    Consideram-se algumas bases filosóficas desse modelo, que são: Primeiro, o ser humano é natural e essencialmente social; Segundo, cada individuo, enquanto ser racional, busca como objetivo pessoal sua auto-realização ou perfeição, com a qual alcançara sua verdadeira felicidade; Terceiro, como meio para atingir os fins citados, os seres humanos estabelecem objetivos comuns, somente alcançáveis quando todos colaboram para o bem-estar social, o bem-estar material e o espiritual; Quarto, a atitude perante a lei deve ser de obediência e de superação, isto é, deve-se agir sempre dentro da lei, mas também além da lei, em todas as situações nos quais os princípios e os valores éticos o exigem.
    Algumas características do modelo são: Primeira, a empresa deve criar e entregar valores aos clientes; Segundo, deve haver na atividade empresarial um lucro satisfatório como decorrência do trabalho, uma justa retribuição dos custos e dos riscos da atividade; Terceiro, o meio deve ser a prática da colaboração mútua, com clientes, com fornecedores e com funcionários; Quarto, agir dentro da lei e além dela; Quinto, são valores éticos absolutos, também no âmbito dos negócios, a honestidade, a transparência e a solidariedade.

    JAKELINE MATIAS LEONARDI
    4ºANO ADM

    ResponderExcluir
  19. Jakeline Matias Leonardi12 de abril de 2011 às 00:54

    ALONSO, Félix Ruiz; LÓPEZ, Francisco Granizo; CASTRUCCI, Plínio de Lauro. Curso de ética em administração. São Paulo: Atlas, 2008.

    MODELO DE EMPRESA DO TRABALHO SOLIDÁRIO

    O modelo do trabalho solidário “corresponde, de um lado, à primitiva e histórica tendência de organizar a atividade econômica a partir do trabalho, e não do capital”. (p.164). Ou seja, corresponde ao pensamento personalista desenvolvido ao longo do século XX, que consiste basicamente na conscientização da primazia da pessoa.
    “É importante observar que os empreendimentos de trabalho solidário, em suas várias formas, não foram concebidos ou idealizados intelectualmente; foram percebidos em organizações existentes, reais, criadas e mantidas por muitas pessoas de ação, por homens de negócios, e também por pensadores”. (p.165). “Hoje, o trabalho solidário está presente nos movimentos cooperativistas, no associativismo e nas sociedades de trabalho sem capital”. (p.165).
    “A sorte da pessoa depende de seu comportamento com os outros. A interdependência entre todos fundamenta a solidariedade. A solidariedade constrói a felicidade e o bem-estar de todos nas organizações. O trabalho, portanto, para ser plenamente satisfatório, deve ser solidário”. (p.166).
    Algumas características desse modelo são: Primeira, o reconhecimento da dignidade de todas as pessoas que se relacionam com o empreendimento - consumidores, sócios, trabalhadores; Segunda, o estimulo aos tipos societários sem capital; Terceira, o fim da empresa não é um lucro, mas o desenvolvimento das pessoas mediante a atividade que realiza e o atendimento às necessidades de educação e saúde, do seu bem-estar possível; Quarta, transparência absoluta, tanto nas decisões como na contabilidade, de maneira que todas as pessoas envolvidas tenham acesso a quanto tenham direito.
    “O modelo, sob o prisma ético, é bastante satisfatório. Ele fornece: - o aprimoramento continuo da responsabilidade ética; as virtudes pessoas, honestidade, verdade, etc; solidariedade, em especial nas situações difíceis, visando não deixar sem o necessário quem precisa”. (p.167).

    ResponderExcluir
  20. Douglas R. Machado de Oliveira Grande


    ALONSO, Félix Ruiz; LÓPEZ, Francisco Granizo; CASTRUCCI, Plínio de Lauro. Curso de ética em administração. São Paulo: Atlas, 2008.

    Modelos da empresa capitalista liberal e social / Modelos da empresa do trabalho solidário

    Na ciência ética transcende uma real submissão de modelos a serem seguidos, mas tendo em vista a visão acadêmica é notório e eficiente utilizar modelos como se fossem paradigmas.
    É oportuno esclarecer que o qualificativo social, adotado no nome capitalista social do modelo, nada tem a ver com socialismo – tem sim a ver com a tomada de consciência do caráter social do ser humano. (ALONSO, 2008, p. 159).
    Podemos dizer que na prática, a atenção das empresas em maximizar lucros, atingir metas escurece a visão da organização em relação aos valores das pessoas, onde geralmente sempre as metas e lucros vem em primeiro lugar.
    Isso foge de um modelo ético, pois ultrapassa o egoísmo e o interesse próprio, da maior atenção à pessoa, a sua natureza e dignidade (ALONSO, 2008, p. 159).
    As características deste modelo são: primeira “a empresa deve criar e entregar valores aos clientes, satisfação”; segunda “deve haver na atividade empresarial um lucro satisfatório como decorrência do trabalho, uma justa retribuição dos custos e dos riscos da atividade”; terceira “o meio deve ser a pratica da colaboração mútua, com clientes, com fornecedores e com funcionários”; quarta “agir dentro da lei”; a quinta “são valores éticos como a honestidade, transparência entre outros que devem der respeitados mesmo que haja prejuízo financeiro”. (p.161).
    Para parecer ético a empresa precisa do aprimoramento continua da responsabilidade ética, ver as virtudes pessoais, como honestidade, verdade e outros, e a solidariedade, em especial nas situações difíceis, visando não deixar sem o necessário quem precisa. Levando consigo o lema: ”Todos por um”.

    ResponderExcluir
  21. Hilda Cristina de Souza12 de abril de 2011 às 10:53

    MODELO DA EMPRESA CAPITALISTA LIBERAL

    Modelos são maneiras de representar a realidade, amplamente desenvolvidos pelas ciências; não são, como às vezes se entende, expressões de ideais a serem perseguidos. Mais bem são pontos de apoio ou hipóteses para tentar avançar no trabalho. Através dos modelos conseguiram-se muitos avanços científicos. Evidentimente, é dificil que empresas sigam ou se enquadram integralmente num ou noutro modelo. Muitas delas se comportam segundo um modelo em certas decisões, enquanto noutras decisões seguem o outro, ou ainda não seguem nenhum desses modelos. Mas do ponto de vista acadêmico, é interressante e eficiente utilizar tais modelos como se fossem paradigmas. Valores éticos podem ser tratados, neste modelo, como um custo, que deve ser absorvido pelo cliente e não pelos acionistas:"minha contribuição para tal instituição ou organização é um custo que terei de incorporar ao preço do produto". Ou podem ser considerados como uma contribuição para o lucro esperado:"somos rigorosamente honestos com nossos clientes porque assim teremos a sua fidelidade no futuro"; implementaremos a gestão participativa porque contribuirá para o aumento da produtividade dos oprerários. No modelo capitalista liberal os valores éticos são relativos; são praticados ou não conforme sua contribuição para o lucro. Não são valores absolutos, que se devem praticar sempre.

    ResponderExcluir
  22. Hilda Cristina de Souza12 de abril de 2011 às 11:07

    MODELO DA EMPRESA CAPITALISTA SOCIAL

    O modelo capitalista social trata-se de um abrandamento do modelo liberal, pois ultrapassa o egoísmo e o interesse próprio, dá maior atenção à pessoa, à sua natureza e dignidade.Essas pressões ou influências de fora(socialismo e justiça social) conduziram paulatinamente o ambiente empresarial a uma melhor relação entre o capital e aqueles dos quais se servia e aos que a empresa servia. Surgiram as convenções, os contratos, os acordos, e entendimentos entre as partes. Não foi uma incorporação livre e espontânea de princípios; foi consequência de pressões e questões sociais.Pode-se que os fundamentos do modelo da empresa capitalista social apresentam pontos de afinidade com a própria ética social. Esse modelo ético faz uma combinação coerente dos valores altruístas com a motivação do lucro. Por exemplo, nele se inserem as políticas e programas de qualidade e de valorização do cliente, da moderna administração empresarial. Tanto a teoria quanto a prática do modelo ético da empresa capitalista social apresentam certa coerência com os princípios e valores éticos clássicos da pessoa e com o bem comum.

    ResponderExcluir
  23. Hilda Cristina de Souza12 de abril de 2011 às 11:37

    MODELO DA EMPRESA DO TRABALHO SOLIDÁRIO

    ASSenta-se, em última análise, sobre princípios de ética social (bem comum, prioridade do trabalho sobre o capital, solidariedade, subsidiariedade), especialmente sobre o princípio da dignidade da pessoa. Deve-se dizer ainda que essa forma simples de organizar a atividade econônica, associando-se os trabalhadores à volta de um líder(mestre,patrão), encontrava-se também entre os povos muçulmanos e orientais. Todos os países têm criado leis trabalhistas, todavia elas não tratam do trabalho pleno criativo, mas apenas do trabalho subordinado, dos operários ou empregados. As leis trabalhistas ficaram restritas a serviço dos sistemas capitalistas liberal e capital social.A atividade humana de trabalho é da natureza das pessoas. O homem foi criado para trabalhar como as aves para voar. Acresce que o ser humano, além de pessoalmente ativo, é também social. Mais aina - e aqui está a razão do modelo em pauta - ele tem consciência de ser solidário. A sorte da pessoa depende de seu comportamento com os outros. A interdependência entre todos fundamenta a solidariedade, ela constrói a felicidade e o bem-estar de todos nas organizações. O trabalho, portanto, para ser plenamente satisfatório, deve ser solidário.A realização prática do modelo exige grande prudência e realismo na condução das pessoas e da organização, sem perder de vista que, apesar de ter agido da melhor forma, eticamente, podem não se conseguir os objetivos visados. O melhor planejamento ético, por si só, não implica sucesso nem ganho material, significa que, embora sem segurança total, se vai pelo melhor caminho, pela melhor forma de alcançar resultados satisfatórios para todos.

    ResponderExcluir
  24. Hilda Cristina de Souza12 de abril de 2011 às 11:43

    Geraldino os artigos de ontem eu enviei no tópico 07 - PAPEL ETICO DAS EMPRESAS

    ResponderExcluir
  25. Fichamento
    Jaqueline Correa Gomes
    Modelos éticos são maneiras de representar a realidade pela ciência, mas também são pontos de apoio no desenvolvimento do trabalho e da ciência, pois através de modelos que muitos cientistas conseguiram apresentar suas teses.
    Esse efeito de desenvolvimento também pode ser entendido como inteligência pratica onde o ser humano é capaz de colocar em pratica seus primeiros princípios práticos de conduta para cada situação ou momento.
    As primeiras idéias éticas do capitalismo liberal surgiram do filosofo inglês Thomas Hobes ao final do século XVII, que dizia que o ser humano era o “centro do mundo”
    Existem cinco pontos fundamentais:
    Os seres humanos são egoístas
    Auto preservação
    Poder
    Direito do mais forte
    Pacto a favor de todos

    O que mais interessa mais hoje para uma empresa é o lucro, ou seja, um modelo caracterizado pelo lucro máximo.
    Porem para o modelo capitalista liberal os valores éticos é variável pois podem ser praticados ou não, mesmo este modelo sendo considerado ético, na prática sabemos que a atenção é voltada para o lucro.
    Já o mercado capitalista ultrapassa o egoísmo e o interesse pessoal, pois é um modelo liberal.
    A empresa que procura seguir o modelo está mais voltada para o cliente.

    ResponderExcluir
  26. SERGIO HENRIQUE CARVALHO FARIA – 8º SEM. ADM

    MODELO DA EMPRESA CAPITALISTA LIBERAL, SOCIAL, SOLIDARIO

    ALONSO, Félix Ruiz; LÓPEZ, Francisco Granizo; CASTRUCCI, Plínio de Lauro. Curso de ética em administração. São Paulo: Atlas, 2008.

    “Evidentemente, é difícil que empresas sigam ou se enquadrem integralmente num ou noutro modelo. Muitas delas se comportam segundo um modelo em certas decisões, enquanto noutras decisões seguem o outro, ou ainda não seguem nenhum desses modelos. Mas do ponto de vista acadêmico, é interessante e eficiente utilizar tais modelos como se fossem paradigmas.” (pag. 155).
    “Na prática, a atenção concentrada no lucro máximo obscurece os reais dilemas entre metas de vendas, de faturamentos e de lucros versus os valores das pessoas. Quem costuma vencer nestes casos são aquelas metas.” (pag. 157).
    Podemos dizer que na prática, a atenção das empresas em maximizar lucros, atingir metas escurece a visão da organização em relação aos valores das pessoas, onde geralmente sempre as metas e lucros vem em primeiro lugar. Isso foge de um modelo ético, pois ultrapassa o egoísmo e o interesse próprio, da maior atenção à pessoa, a sua natureza e dignidade (pag. 159).
    “Tanto a teoria quanto a prática do modelo ético da empresa capitalista social apresentam certa coerência com os princípios e valores éticos clássicos da pessoa e com o bem comum.” (pag. 161).
    “Corresponde, de um lado, a primitiva e histórica tendência de organizar a atividade econômica a partir do trabalho, e não do capital”. (pag. 164)
    “Os empreendimentos de trabalhos solidários, em suas várias formas, não foram concebidos ou idealizados intelectualmente; foram percebidos em organizações existentes, reais, criadas e mantidas por muitas pessoas de ação, por homens de negócios, e também por pensadores.” (pag. 165).
    “A sorte da pessoa depende de seu comportamento com os outros. A interdependência entre todos fundamenta a solidariedade. A solidariedade constrói a felicidade e o bem-estar de todos nas organizações. O trabalho, portanto, para ser plenamente satisfatório, deve ser solidário”. (pag. 166).
    Suas características são: primeiro “reconhecimento da dignidade de todas as pessoas que se relacionam com o empreendimento”; segunda “o estímulo aos tipos societários sem capital”; terceira “o fim da empresa não é o lucro, mas o desenvolvimento das pessoas mediante a atividade que realiza e o atendimento às suas necessidades de educação e saúde. Do seu bem-estar possível”; quarta “transparência tanto nas decisões como na contabilidade, de maneira que todas as pessoas envolvidas tenham acesso a quanto tenham direito.” (pag. 167).

    ResponderExcluir
  27. CAROLINE GOMES CHAVES BOBATO 8° SEM.

    Referência: ALONSO, Félix Ruiz; LÓPEZ, Francisco Granizo; CASTRUCCI, Plínio de Lauro. Curso de ética em administração. São Paulo: Atlas, 2008.

    MODELOS DA EMPRESA CAPITALISTA LIBERAL E SOCIAL/MODELOS DA EMPRESA DO TRABALHO SOLIDÁRIO

    A ética pode-se dizer que é na verdade como a educação de nosso caráter, temperamento ou vontade pela razão, em busca de um sentido na vida. Traduzindo é um processo consciente ou intuitivo em que vamos aprendendo ao longo de nossa vida, que nos ajuda a escolher entre vícios e virtudes, entre o bem e o mal, entre o justo e o injusto. É a predisposição habitual e firme, fundamentada na inteligência e na vontade, de fazer o bem. Ser ético, portanto, é buscar sempre estar de bem consigo mesmo, combater vícios e fraquezas, cultivar virtudes, proteger e preservar a vida e a natureza, é buscar ser feliz.
    A prática da ética nas organizações requer convicção, vontade política e competências adequadas para tornar as ações empresariais concretas e objetivas, minimizando as resistências e as incompreensões.
    Há muitas formas não éticas de agir nas organizações, como, de resto, na vida em geral. Você pode fazer afirmações que não são verdadeiras, superestimar ou subestimar circunstâncias e situações, reter informações que deveriam ser compartilhadas, sonegar impostos e burlar leis, distorcer fatos em seu interesse, contar meias-verdades que redundam em mentiras dissimuladas com aparência de verdade.
    Num país onde a cada dia surgem novos impostos, onde encontra-se intrínseco na cultura dos colaboradores o "jeitinhos brasileiro ", cabe aos gestores a missão de tornar suas empresas éticas, e que ganhar sempre não é o melhor caminho para o crescimento.
    A sociedade sofre, dia após dia, mudanças nos aspectos legais, econômicos, sociais e organizacionais. Nesse ciclo de metamorfoses, as empresas começam a perceber que o sistema tradicional de remuneração - baseado apenas em aspectos hierárquicos - pode ser substituído por modelos que considerem a habilidade, competência e o desempenho dos profissionais. Ao contrario do modelo tradicional, a remuneração por competências e habilidades está ligada a uma estrutura organizacional mais horizontal, a uma segmentação menor dos cargos e um foco maior na pessoa do que na função, buscando desenvolver o indivíduo e a organização. Diz Ênio Resende autor do livro "Remuneração e Carreira Baseada em Competências e Habilidades".
    As empresas são temerosas quanto aos riscos trabalhistas de mexer nas políticas e práticas salariais, mas se adotarem o modelo de competência criteriosamente não existe esse risco. O receio é injustificado, há muita acomodação. E por não adotarem critérios corretos de diferenciação salarial, as empresas acabam criando reais situações de injustiça salarial e reais motivos para reclamações trabalhistas.
    Quando a empresa tem em sua visão que o seu maior capital são seus colaboradores e proporciona para eles oportunidades de crescimento e desenvolvimento dentro da própria empresa, oferecendo salários dignos, capacitação profissional e reconhecimento pelos serviços prestados a empresa.
    As empresas devem ter uma postura ética independente dos fatores externos, e ter sempre focado os valores que ela defende. Ética é algo que todos precisam ter, alguns dizem que tem, mas na verdade poucos levam a sério, algumas se mostram preocupadas, mas muitas delas esquecem o significado da palavra ética.

    ResponderExcluir
  28. Lucas Henrique Correia

    Neste modelo, como um custo, que deve ser absorvido pelo cliente e não pelos acionistas: “ minha contribuição para tal instituição ou organismo é um custo que terei de incorporar ao preço do produto”. Ou podem ser considerados como uma contribuição para o lucro esperado: “somos rigorosamente honestos como nossos clientes porque assim teremos a sua fidelidade no futuro”; “implantaremos a gestão participativa porque contribuirá para o aumento da produtividade dos operários”. (Alonso, Lopez e Castrucci, 2008, pág 156)

    A empresa que segue esse modelo esforça-se por atender as necessidades e preferências do cliente, oferecendo crescente qualidade de produtos e serviços. Este comportamento não impede de buscar um lucro satisfatório, isto é, aquele imprescindível para a sobrevivência do negocio. O respeito pelos valores éticos está embutido na própria estratégia da empresa, a qual busca uma imagem de boa conduta ética, hoje considerada como mais um importante ativo intangível, capaz de refletir-se no valor de patrimônio. (Alonso, Lopez e Castrucci, 2008, pág 161)

    Concretamente, hoje, o trabalho solidário esta presente nos movimentos cooperativistas, no associativismo e nas sociedades de trabalho sem capital. Está também presente no movimento do microcrédito, iniciado por Munhammad Yunus mediante o banco Grameen, Blangladesh, voltado ao atendimento de empreendedores pobres. Está presente desde o ultimo quartel do século XX nos “Projetos Alternativos Comunitários”, promovidos pela Cáritas Internationalis, em regiões subdesenvolvidas de todos os paises do mundo, assim como no movimento de Economia Solidária, gerador de empreendimentos de produção junto as populações carentes, em alguns paises subdesenvolvidos. Tudo indica que será um modelo significativo no terceiro milênio, independentemente de que chegue ou não a predominar. (Alonso, Lopez e Castrucci, 2008, pág 165)

    ResponderExcluir
  29. KELLY CRISTIANE DE OLIVEIRA

    ALONSO, Félix Ruiz; LÓPEZ, Francisco Granizo; CASTRUCCI, Plínio de Lauro. Curso de Ética em Administração. São Paulo: Atlas, 2008.

    Modelo da Empresa Capitalista Liberal

    Segundo Alonso, López e Castrucci (2008, p 154) modelos “são maneiras de representar a realidade”, dentro das empresas, conforme as decisões seguem-se um determinado modelo que poderá ser utilizado como um arcabouço. As ideias sobre ética do capitalismo liberal foram desenvolvidas por Thomas Hobbes, que de acordo com sua filosofia, o indivíduo organizacional é egoísta e anti-social, não se preocupa com os demais (colegas de trabalho), por isso agem em benefício próprio, ou seja, dos seus interesses; almejam o poder para conquistá-los.
    A guerra, conforme a visão de Hobbes é de pessoas para pessoas, o direito é do mais forte, contudo os mais fracos podem prevalecer e por fim, resume-se que a pessoas cederão seus direitos e deveres a uma soberania, que guiará os demais por intermédio de poder de sanção (punição).
    A principal característica do modelo, em relação ao comportamento da empresa é o lucro máximo, em segundo competição para atingir os objetivos, contudo para competir deve-se ter poder (econômico, político e social); respeito para com as leis. Os valores éticos, como honestidade, justiça e solidariedade, são aceitos se não prejudicarem o lucro, por isso é vistos como custo. Neste modelo, os valores éticos são relativos, isto é, se não afetam no lucro são práticos, porém se afetam não são.

    ResponderExcluir
  30. KELLY CRISTIANE DE OLIVEIRA

    ALONSO, Félix Ruiz; LÓPEZ, Francisco Granizo; CASTRUCCI, Plínio de Lauro. Curso de Ética em Administração. São Paulo: Atlas, 2008.

    Modelos da Empresa Capitalista Social

    Ao contrário do modelo capitalista liberal, o modelo capitalista social vai além do egoísmo e do interesse próprio, pois da maior atenção a pessoa, a sua natureza e dignidade. Não foi uma inclusão livre e espontânea de princípios, mas um resultado de pressões e questões sociais. “O qualitativo social, adotado no nome capitalista social do modelo, nada tem a ver com socialismo – tem sim a ver com a tomada de consciência do caráter social do ser humano” (ALONSO; LÓPEZ; CASTRUCCI, 2008, p 159).
    Os fundamentes deste modelo afirmam que no indivíduo existe uma dependência, seja ela física, espiritual e econômica, que são necessárias para a sua sobrevivência. Eles buscam auto-realização para o alcance da felicidade; são formulados objetivos alcançados somente se todos colaboram para o bem-estar social. Cada um deve agir conforme a lei e nos demais casos que se utilizam dos princípios e valores éticos. O modelo tem ligação com o lucro; nas empresas deve-se criar valor aos clientes, desenvolver produtos que traga benefícios e satisfação; deve haver ainda resultados financeiros, colaboração, respeitar as leis (empresas) e agir com honestidade, transparência mesmo que o objetivo não seja alcançado (lucro). Portanto, as empresas que seguem esse modelo se preocupam com as preferências e necessidades dos seus clientes.

    ResponderExcluir
  31. Alyne Mitie Sasazima12 de abril de 2011 às 18:11

    ALONSO, Félix Ruiz; LÓPEZ, Francisco Granizo; CASTRUCCI, Plínio de Lauro. Curso de ética em administração. São Paulo: Atlas, 2008.
    “Evidentemente, é difícil que empresas sigam ou se enquadrem integralmente num ou noutro modelo. Muitas delas se comportam segundo um modelo em certas decisões, enquanto noutras decisões seguem o outro, ou ainda não seguem nenhum desses modelos. Mas do ponto de vista acadêmico, é interessante e eficiente utilizar tais modelos como se fossem paradigmas.” (ALONSO, LÓPEZ, CASTRUCCIi, 2008, p.155).
    “O objetivo principal do comportamento da empresa, o que mais lhe interessa, é o lucro, o lucro Maximo”. (ALONSO, LÓPEZ, CASTRUCCIi, 2008, p.156).
    “Pois uma empresa bem-sucedida em termos de retorno não beneficia somente acionista, mas também clientes, fornecedores, empregados e a sociedade em geral, através dos impostos pagos”. (ALONSO, LÓPEZ, CASTRUCCIi, 2008, p.156).
    “É oportuno esclarecer que o qualificativo social, adotado no nome capitalista social do modelo, nada tem a ver com socialismo – tem sim a ver com a tomada de consciência do caráter social do ser humano”. (ALONSO, LÓPEZ, CASTRUCCIi, 2008, p.159).
    “Tanto a teoria quanto a prática do modelo ético da empresa capitalista social apresentam certa coerência com os princípios e valores éticos clássicos da pessoa e com o bem comum.” (ALONSO, LÓPEZ, CASTRUCCIi, 2008, p.161).
    “A sorte da pessoa depende de seu comportamento com os outros. A interdependência entre todos fundamenta a solidariedade. A solidariedade constrói a felicidade e o bem-estar de todos nas organizações. O trabalho, portanto, para ser plenamente satisfatório, deve ser solidário”. (ALONSO, LÓPEZ, CASTRUCCIi, 2008, p.166).
    “O modelo, sob o prisma ético, é bastante satisfatório. Ele fornece: - o aprimoramento continuo da responsabilidade ética; as virtudes pessoas, honestidade, verdade, etc; solidariedade, em especial nas situações difíceis, visando não deixar sem o necessário quem precisa”. (ALONSO, LÓPEZ, CASTRUCCIi, 2008, p.167).

    ResponderExcluir
  32. JEAN MARCOS CUSTÓDIO FIRME
    “Modelos são maneiras de representar a realidade, amplamente desenvolvidos pelas ciências; não são como ás vezes se entende, expressões de ideais a serem perseguidos.” (CHUCHILL,2009)
    “Evidentemente, é difícil que empresas sigam ou se enquadrem integralmente num ou noutro modelo. Muitas delas se comportam segundo um modelo em certas decisões, enquanto noutras decisões seguem outro, ou ainda não seguem nenhum desses modelos. Mas do ponto de vista acadêmico, é interessante e eficiente utilizar tais modelos como se fossem paradigmas.” (CHUCHILL,2009)
    “No modelo capitalista liberal os valores éticos são relativos; são praticas ou não conforme sua contribuição para o lucro. Não são valores absolutos, que se devem praticar sempre. Na pratica, a atenção concentrada no lucro máximo obscurece as reais dilemas entre metas de vendas, de faturamento e de lucros versus os valores da pessoas. Quem costuma vencer nestes casos são aquelas metas.” (CHUCHILL,2009)
    “É oportuno esclarecer que o qualificativo social, adotado no nome capitalista social do modelo, nada tem a ver com socialismo – tem sim a ver com a tomada de consciência do caráter do ser humano. Esse modelo ético faz uma combinação coerente dos valores altruístas com a motivação do lucro. Por exemplo, nele se inserem as políticas e programas de qualidade e de valorização do cliente, da moderna administração empresarial.” (CHUCHILL,2009)
    “A empresa que segue esse modelo esforça-se por atende ás necessidades e preferências do cliente, oferecendo crescente qualidade de produtos e serviços. Este comportamento não a impede de buscar lucro satisfatório, isto é, aquele imprescindível par a sobrevivência do negócio. O respeito pelos valores éticos está embutido na própria estratégia da empresa, a qual busca uma imagem de boa conduta ética, hoje considerada como mais um importante ativo intangível, capaz de refletir-se no valor de seu patrimônio.” (CHUCHILL,2009)

    ResponderExcluir
  33. Jerusa J. Bezerra dos Santos
    Modelo da empresa Capitalista Liberal e Social/Modelos Modelo da Empresa do Trabalho Solidário
    Modelos são maneiras de representar a realidade, amplamente desenvolvidos pelas ciências; não são, como às vezes se entende, expressões de ideais a serem perseguidos. Mais bem são pontos de apoio ou hipóteses para tentar avançar no trabalho. Também na ciência ética fala-se dê modelos éticos, porém é preciso recordar desde logo que a transcendência da ética impede sua real submissão a modelos.(Alonso, Lopez, Castrucci,2008; pag.155).

    O objetivo principal do comportamento da empresa, o que mais lhe interessa, é o lucro, o lucro máximo. Pois uma empresa bem sucedida em termos de retorno não beneficia somente os acionistas, mas também clientes, fornecedores, empregados e a sociedade em geral, através dos impostos pagos. (Alonso, Lopez, Castrucci,2008; pag.156).

    Os seres humanos estabelecem objetivos comuns, somente alcançáveis quando todos os colaboram para o bem- estar social, isto é, o bem-estar material e espiritual de todos e de cada um dos membros da comunidade. Surge, assim, a necessidade dos valores da ética social, principalmente agir com justiça e solidariedade. (Alonso, Lopez, Castrucci,2008; pag.160).

    A atividade humana de trabalho é da natureza das pessoas.¨O homem foi criado para trabalhar como as aves para voar¨. Acresce que o ser humano, além de pessoalmente ativo, é ativo, é também social. A interdependência entre todos os fundamenta a solidariedade. A solidariedade constrói a felicidade e o bem-estar de todos nas organizações. (Alonso, Lopez, Castrucci,2008; pag.166).

    O melhor planejamento ético, por si só, não implica sucesso nem ganho material. O melhor planejamento significa que, embora sem segurança total, se vai pelo melhor caminho, pela melhor forma de alcançar resultados satisfatórios para todos. Alonso, Lopez, Castrucci,2008; pag.167).

    O modelo capitalista visa o lucro em benefício próprio e o lucro máximo da empresa , já o capitalista social tem objetivos comuns que contribui com o bem social e agi com justiça e solidariedade, portanto o modelo de trabalho solidário divide os lucros de maneira coerente onde todos tem acesso a área financeira e divide lucros iguais.

    ResponderExcluir
  34. Modelo da empresa capitalista liberal/ capitalista social/ Trabalho Solidário

    Os modelos éticos são forma de representar a realidade através da ciência, o ser humano tem a inteligência prática que permite através dos princípios práticos bons a estimular outros cabe as pessoas extrair de forma inteligente tirando proveito na sua forma de agir.
    Uma empresa não trabalha especificamente em um só modelo elas se comportam do acordo com a situação.
    O ponto fundamental da teoria de Hobbes que estão no modelo ético empresarial, o primeiro apresenta que as seres humanos são egoístas anti-sociais e que não se preocupam com outros e suas necessidades, o segundo eles sempre agem em função de seus interesses sendo mais importantes autopreservação, o terceiro o homem deve buscar o que interessa tendo direito e poder para fazer.
    O quarto defende que o ser humano vive em guerra um contra o outro, e que vence o mais forte, mas deve ter cautela, pois, os fracos têm astucias, o quinto o homem fazer alianças para se defender, o sexto eles abrem não de direito a um superior.
    As características do modelo o primeiro é que a empresa visa lucros, assim beneficiando seus acionistas, clientes, empregados e a sociedade em geral, o segundo ser competitiva e alcançar os objetivos, terceiro a empresa deve ter poder: econômico, político e social, o modelo capitalista social esta baseado na criação entregar valores, o bem estar e a satisfação, a obediência as leis agindo entre do direito.
    O modelo capitalista solidário visa o principio da ética social do bem comum prioridade do trabalho sobre o capital, remete a desenvolvimento de idéias éticas, surge de uma necessidade.
    Portanto as empresas devem ter estabelecido parâmetros de ética que serão norteados o comportamento da organização, assim estabelecendo seu modelo de atuação.

    ResponderExcluir
  35. Modelo da Empresa do Trabalho Solidário

    Ao contrário dos demais modelos, a empresa do trabalho solidário organiza “a atividade econômica a partir do trabalho, e não do capital”, ou seja, essa empresa não possui apenas um único dono, e trabalha em prol a ajudar alguém ou um grupo. Na história, existem relatos deste modelo de empresas, na Europa, por exemplo, “classe de organizações da atividade econômica, em que o capital não figura em sua constituição” (2008 p 166).
    Hodiernamente, o modelo da empresa do trabalho solidário está presente em cooperativas, associativismo e nas sociedades de trabalho sem capital. Esse modelo é influente na sociedade, pois traz benefícios, como por exemplo, a COREPA, situada na cidade de Paranaíba/MS, que trabalha em função de beneficiar a própria cidade, envolve fatores importantes como o bem comum, desenvolvimento, estímulo e solidariedade para com a população em geral, e dos trabalhadores.
    Dessa forma, ressalta-se que assim como as aves voam as pessoas trabalham, deste modo “o ser humano, além de pessoalmente ativo, é também social. Mas ainda [...] ele tem consciência de ser solidário” (2008 p 167).

    ResponderExcluir
  36. KELLY CRISTIANE DE OLIVEIRA

    Modelo da Empresa do Trabalho Solidário

    Ao contrário dos demais modelos, a empresa do trabalho solidário organiza “a atividade econômica a partir do trabalho, e não do capital”, ou seja, essa empresa não possui apenas um único dono, e trabalha em prol a ajudar alguém ou um grupo. Na história, existem relatos deste modelo de empresas, na Europa, por exemplo, “classe de organizações da atividade econômica, em que o capital não figura em sua constituição” (2008 p 166).
    Hodiernamente, o modelo da empresa do trabalho solidário está presente em cooperativas, associativismo e nas sociedades de trabalho sem capital. Esse modelo é influente na sociedade, pois traz benefícios, como por exemplo, a COREPA, situada na cidade de Paranaíba/MS, que trabalha em função de beneficiar a própria cidade, envolve fatores importantes como o bem comum, desenvolvimento, estímulo e solidariedade para com a população em geral, e dos trabalhadores.
    Dessa forma, ressalta-se que assim como as aves voam as pessoas trabalham, deste modo “o ser humano, além de pessoalmente ativo, é também social. Mas ainda [...] ele tem consciência de ser solidário” (2008 p 167).

    ResponderExcluir